Ministério da Saúde explica prioridade de Faustão na fila do transplante; Além do apresentador, outras 11 pessoas passaram por cirurgia semelhante nesta semana

domingo, 27, ago, 2023

Após Fausto Silva, o Faustão, passar por uma cirurgia de transplante de coração neste domingo, 27, o Ministério da Saúde divulgou uma nota em que explicou que o apresentador foi priorizado na fila de espera pelo órgão em razão de seu estado grave de saúde.

O posicionamento da pasta vem após diversas postagens nas redes sociais espalharem desinformação sobre a fila do SUS e questionarem o fato de Faustão ter esperado poucos dias pelo transplante.

O apresentador está internado desde 5 de agosto no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, diagnosticado com insuficiência cardíaca, uma condição que leva o coração a perder a capacidade de de bombear o sangue de forma adequada para atender às necessidades do organismo.

Os médicos indicaram o procedimento no último dia 20, quando seu quadro se agravou.

No comunicado, o ministério explicou que, além de Faustão, outras 11 pessoas passaram por cirurgias de transplante de coração entre 19 e 26 de agosto, sendo sete em São Paulo.

“Neste domingo, mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde – o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados.”

A pasta também explicou que a fila para os transplantes é única, ou seja, vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada, e e que a ordem de chamada depende de critérios técnicos, como tipo sanguíneo, peso, altura e compatibilidade genética.

“Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica”, acrescentou.

FONTE: VEJA